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amarelo
Nível de Risco
Existência de indícios de possíveis problemas que possam afetar significativamente o sector petrolífero.A probabilidade de se tornar uma ameaça real é baixa, mas deverá existir uma monitorização contínua da situação.

Causes:
Devido aos problemas de fornecimento elétrico, a ENSE encontra-se a monitorizar os impactos no Setor Petrolífero Nacional.

Introduções ao Consumo aceleram descida com as novas medidas de confinamento

17/03/2021

As introduções ao consumo de produtos petrolíferos, em Portugal, durante o mês de fevereiro, aceleraram a descida, num contexto em que foram reforçadas as medidas de confinamento o que foi gerando uma nova retração nas atividades do país ainda a viver em contexto de crise pandémica. Deste modo, durante o mês de fevereiro, os valores registados pelos operadores obrigados através do Balcão Único da Energia, representaram um total de 409 352 toneladas que representa uma descida de 59 351 toneladas (-12,66%) face ao mês anterior e uma variação homóloga negativa de -33,82% face a fevereiro de 2020.

É de destacar que as maiores descidas foram sentidas no Jet devido a uma forte retração na atividade do setor da aviação (com uma descida de 48,79% face ao mês anterior e de 82,53% face a fevereiro de 2020), seguindo-se a gasolina (-17,00% face ao mês anterior e -39,74% face a fevereiro de 2020).

Introduções ao Consumo (ton)Jan/21Fev/21Variação (ton)Variação (%)
Cat. A - Gasolina57 40947 648-9 761-17,0%
Cat. B - Gasóleo (sem jet)315 456291 851-23 604-7,48%
Cat. B - Jet35 51418 187-17 327-48,79%
Cat C - GPL + Fuel 60 32451 666-8 658-14,35%
Totais468 703409 352-59 351-12,66%
Introduções ao Consumo (ton)Fev/20Fev/21Variação (ton)Variação (%)
Cat. A - Gasolina79 07747 648-31 429-39,74%
Cat. B - Gasóleo (sem jet)379 708291 851-87 857-23,14%
Cat. B - Jet104 12018 187-85 934-82,53%
Cat C - GPL + Fuel 55 62551 666-3 959-7,12%
Totais618 531409 352-209 178-33,82%

 

Fonte: ENSE, Balcão Único da Energia

 

Deste modo, face ao contexto de alguma imprevisibilidade da evolução e do calendário para a resolução definitiva da atual crise pandémica, é de esperar mais alguns meses de restrições que continuarão a condicionar os níveis de introduções ao consumo, sendo de prever um retomar gradual a partir de meados do 2º trimestre com alguma aceleração no decorrer do 2º semestre deste ano, acompanhando a evolução do plano de vacinação contra a Covid-19 e o aumento do número de cidadãos imunizados, que permita balizar as decisões de desconfinamento.