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amarelo
Nível de Risco
Existência de indícios de possíveis problemas que possam afetar significativamente o sector petrolífero.A probabilidade de se tornar uma ameaça real é baixa, mas deverá existir uma monitorização contínua da situação.

Causes:
Devido aos problemas de fornecimento elétrico, a ENSE encontra-se a monitorizar os impactos no Setor Petrolífero Nacional.

Administração Pública debate Transição Energética em Conferência da Associação Portuguesa da Energia

16/10/2023

Na mesa-redonda, a Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) destacou a importância da simplificação administrativa e dos desafios da segurança do abastecimento de energia nas suas diversas vertentes.

Alexandre Fernandes, Presidente do Conselho de Administração da ENSE esteve presente no passado dia 12 de outubro na Conferência da Associação Portuguesa da Energia (APE) sob o tema Energia: Respostas para o futuro. A mesa-redonda “A Administração Pública e a Transição Energética” para qual o dirigente foi convidado, contou igualmente com a participação de Jerónimo Meira da Cunha, Diretor-Geral de Energia e Geologia, Pedro Verdelho, Presidente da ERSE, Sofia Simões, Investigadora Principal do LNEG e Nélson Lage, Presidente da ADENE.

Na sessão foram discutidos algumas das principais conclusões do Estudo Transição Energética em Portugal 2023, bem como as perspetivas das entidades públicas relativamente ao setor, nomeadamente a importância da simplificação administrativa, por forma a criar processos mais expeditos entre os vários stakeholders, defendida por Alexandre Fernandes ou a necessidade de uma reconversão tecnológica para se responder à eletrificação, por Pedro Verdelho, Presidente da ERSE. O dirigente da reguladora, falou ainda da importância da flexibilidade para colmatar a “desadaptação existente entre a energia oferecida e a forma como é utilizada, para que a mesma se encaixe nos diferentes perfis de utilizadores, que existem hoje em dia”.

Nélson Lage, Presidente da ADENE, defendeu, por sua vez, que para que a descarbonização aconteça, “Governo e agentes económicos devem trabalhar em conjunto. A ADENE tem como dever exercer pontes entre os cidadãos e a política pública, incluindo a aproximação aos municípios que é fundamental para unir o setor privado e público.”

Por fim, a Entidade Nacional para o Setor Energético enumerou os desafios apresentados na segurança do abastecimento de energia nas suas diversas vertentes, quer seja relativamente ao gás natural – cuja constituição de reservas são agora competência desta Entidade, quer relativamente à componente hídrica e à bioenergia avançada, cuja crescente contribuição através das ambiciosas metas nacionais definidas, desempenhará um papel fundamental na redução da dependência das energias fósseis e da emissão de gases com efeito de estufa.