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amarelo
Nível de Risco
Existência de indícios de possíveis problemas que possam afetar significativamente o sector petrolífero.A probabilidade de se tornar uma ameaça real é baixa, mas deverá existir uma monitorização contínua da situação.

Causes:
Devido aos problemas de fornecimento elétrico, a ENSE encontra-se a monitorizar os impactos no Setor Petrolífero Nacional.

ENSE reforça compromisso com a transição energética em Semana da Energia da CPLP

29/10/2025

A ENSE esteve presente entre os dias 20 e 24 de outubro em Maputo, Moçambique, para participar na Semana da Energia da CPLP, um conjunto de iniciativas do setor destinadas aos países lusófonos, nomeadamente, o Colóquio da Energia da CPLP, bem como a Assembleia Geral e a Conferência Anual da RELOP. Além disso, a ENSE participou igualmente no 5º Seminário de Energia e Clima da CPLP e nas Visitas Técnicas à Matola Gás Company e à Central Térmica de Ressano Garcia.

O Colóquio da Energia da CPLP, que decorreu no dia 21 de outubro, sob a temática “Caminhos Regulatórios para a Transição Energética” permitiu o debate entre especialistas, autoridades e profissionais do setor energético, bem como o intercâmbio de conhecimentos e a reflexão sobre as estratégias para o avanço da transição energética. Enquanto coordenadora do Grupo de Trabalho de Transição Energética da RELOP, a ENSE organizou e moderou o painel II “Eficiência Energética como Pilar da Regulação para a Transição Energética” com uma abordagem interativa, ao lançar questões à audiência e permitindo recolher, em tempo real, as perceções dos participantes sobre a aplicação prática da eficiência energética nos seus países.

Alexandre Fernandes, Presidente do Conselho de Administração da ENSE, participou igualmente na mesa-redonda “Desafios Regulatórios para a Transição Energética”, onde abordou os desafios dos reguladores para alcançar um equilíbrio entre produção e procura de energia, atendendo ao consumo per capita previsto até 2030 – que deverá triplicar.
“Na ENSE, o nosso papel prende-se com a gestão das reservas de energia, assegurando a capacidade necessária para uma matriz comum, enquanto, através da fiscalização dos players de mercado, garantimos uma transição energética inclusiva e justa para todos.” afirmou Alexandre Fernandes.

No dia 22 de outubro, realizou-se a XV Conferência Anual da RELOP, cujo tema central foi a sustentabilidade energética e os desafios apresentados aos diferentes países da CPLP, em particular, a necessidade de atrair investimentos. O encontro ofereceu mais uma oportunidade para refletir, em conjunto, sobre o caminho a desenvolver rumo a uma transição energética mais justa, sustentável e segura para todos. É possível assistir à gravação do evento, aqui.

No dia seguinte, a ENSE marcou presença na reunião da XXII Assembleia Geral da RELOP, onde foi aprovado o Plano Estratégico para o mandato 2026-2030, o Plano de Atividades para e Orçamento para 2026 e eleitos os órgãos sociais da RELOP para o biénio 2026-2027. Neste âmbito, a ENSE manifestou interesse em manter o seu cargo para Vogal do Conselho Fiscal.

O 5º Seminário de Energia e Clima, organizado pela ALER e pela RELOP, foi placo para o lançamento do Roteiro de Cooperação 2030 em Energia e Clima nos Países da CPLP. Elaborado pela Comissão Temática de Energia e Clima da CPLP, coordenada pela ALER e pela RELOP, o Roteiro visa impulsionar ações concretas de cooperação no espaço da CPLP e promover uma concertação estratégica que fortaleça a presença internacional da CPLP como um bloco forte e coordenado.

Finalmente, no dia 24 de outubro, os membros da RELOP realizaram duas vistas técnicas à Central Térmica de Ressano Garcia e à Matola Gas Company (MGC). A primeira, usa o gás natural moçambicano produzido nos campos de gás de Pande e Temane para gerar energia para fornecer uma fonte de energia estável e com preços competitivos para satisfazer a crescente procura de eletricidade em Moçambique. A MGC, por sua vez, opera um gasoduto de transporte e distribuição de gás natural de cerca de 100 km com capacidade de cerca de 8 milhões de gigajoules de gás natural por ano, mediante um acordo de concessão estabelecido com o Governo da República de Moçambique para distribuição à província de Maputo.