A Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), na sua qualidade de Entidade Central de Armazenagem, assegura uma monitorização permanente da atividade dos diferentes operadores obrigados que importam produtos petrolíferos para território nacional e que estão legalmente obrigados a registar mensalmente esses valores no balcão único eletrónico. Deste modo, a ENSE assegura uma supervisão próxima, rápida e eficiente da evolução dos indicadores de atividade deste setor, projetando a trajetória das necessidades de constituição de reservas de segurança nacionais no cumprimento da legislação nacional e comunitária.
Deste modo, e tendo já sido registados os valores referentes a dezembro de 2019, podemos desde já concluir que em 2019 o volume total de introduções ao consumo atingiu as 8 362 716 toneladas, que representa um aumento de 108 675 toneladas face a 2018 e que se traduz num acréscimo de 1,32%.
Para além disso, importa referir que no que diz respeito às diferentes categorias a evolução em 2019 foi a seguinte:
| Toneladas | 2018 | 2019 | Variação (Quantidade) | Variação Homóloga (%) |
|---|---|---|---|---|
| Gasolina (Categoria A) | 1 049 080 | 1 066 742 | +18 661 | +1,78% |
| Gasóleo (Categoria B, excluindo o JET) | 4 964 617 | 5 006 514 | +41 896 | +0,84% |
| Jet (Categoria B) | 1 509 673 | 1 587 254 | + 77 581 | +5,14% |
| Categoria C (GPL + Fuel + Outros) | 731 690 | 702 207 | - 29 482 | -4,03% |
Já no que diz respeito às introduções ao consumo durante o mês de dezembro de 2019:
| Toneladas | 2018 | 2019 | Variação (Quantidade) | Variação Homóloga (%) |
|---|---|---|---|---|
| Gasolina (Categoria A) | 87 839 | 89 340 | + 1 501 | +1,71% |
| Gasóleo (Categoria B, excluindo o JET) | 418 578 | 419 608 | +5 775 | +0,25% |
| Jet (Categoria B) | 112 951 | 118 727 | + 1 030 | +5,11% |
| Categoria C (GPL + Fuel + Outros) | 66 029 | 60 340 | - 5 689 | -8,62% |
Deste modo, o total das introduções ao consumo em dezembro de 2019 foram superiores em 2 617 toneladas ao verificado em dezembro de 2018, o que corresponde uma subida homóloga de 0,38%.
Esta evolução anual terá também impacto nas reservas de petróleo e produtos petrolíferos que os operadores obrigados terão que constituir nos anos de 2020 (3º e 4º trimestres) e de 2021 (1º e 2º trimestres) para cumprimento da sua obrigação legal, mas também para assegurar que o Estado Português cumpre a Diretiva Comunitária que estipula que deverão ser asseguradas reservas de segurança equivalentes a 90 dias de importações líquida.
Analisando o período entre 2015 e 2018, as introduções ao consumo de Gasolina entre 2017 e 2018 desceram 1 224 toneladas (-0,12%), e depois de entre os anos de 2015 e 2016 terem descido 1,60%, e entre 2016 e 2017 um decréscimo de 1,68%.
No caso do gasóleo (excluindo o Jet), analisando o período entre 2015 e 2018, constatamos que houve sempre um aumento face ao ano anterior, tendo-se registado entre 2017 e 2018 um aumento de 88 677 toneladas (+1,82%), depois de aumentos entre os anos 2015 e 2016 de 0,64%, e entre 2016 e 2017 de 3,28%.
No que se refere às introduções ao consumo do Jet no mesmo período (2015 e 2018), vemos que entre 2017 e 2018 registou-se uma subida de 101 038 toneladas (+7,17%), depois de aumento entre os anos 2015 e 2016 de 8,63%, e subida entre 2016 e 2017 de 13,18%.
Já no que diz respeito à Categoria C (que inclui o GPL, Fuel e outros Produtos petrolíferos), no mesmo período de 2015 e 2018, constatamos que entre 2017 e 2018 houve uma descida de 38 236 toneladas (-4,97%), depois de entre os anos 2015 e 2016 ter-se registado um aumento de 0,15%, e de entre 2016 e 2017 ter havido um decréscimo de 3,13%.